Secret Key | 1x01: "Nightmare" [SERIES PREMIERE]


Uma obra de: Troye Spears

    FADE IN

    CENA 01. SALA. INT./NOITE

    Legenda: MARÇO DE 2016

    Ampla sala. Vários móveis antigos e muitas prateleiras cheias de livros. Uma grande LAREIRA é focada. Em seguida, o foco muda para uma FOLHA DE PAPEL e uma CANETA deixadas em cima de uma mesa. A caneta é segurada por uma MÃO coberta por uma LUVA de cor preta. As palavras começam a se formar. Em seguida: foco no título PLANO DE ASSASSINATO; depois, na palavra ASSASSINAR; depois, na palavra MORRER; e, logo, na palavra SETEMBRO. O foco muda para o PONTO FINAL sendo posto pela caneta no papel.
    Em seguida, CAM focada no papel sendo trazido próximo à lareira. Logo, o papel é amassado. Ouve-se um barulho de JANELAS batendo, e o VENTO fica perceptível ao foco mudar e mostrar-nos o fogo da lareira sendo atingido pelo mesmo. Em seguida, o papel é jogado na lareira e assistimos à queima do mesmo.

    CENA 02. MANSÃO DE CARL TESS. INT./DIA

    Legenda: MAIO DE 2016

    CARL entra pela porta da sala de estar com uma BOLA de futebol embaixo de um dos braços. Sua bermuda branca suja de terra. Ele atravessa o grande cômodo e segue em direção à VARANDA envidraçada.

    ANNA deitada em um lençol espalhado no chão, com almofadas à sua volta, tomando um suco de laranja. Carl arremessa a bola de futebol para longe, atravessando toda a extensão da PISCINA, parando em um pequeno espaço com grama. Carl olha para Anna.

    CARL - Olá, meu amor. Tudo bem?

    Carl segue em direção à Anna e beija-a.

    ANNA - Tudo ótimo. 
    CARL - Tem geleia?
    ANNA - Sim. E as torradas estão no armário. Procure lá.
    CARL - Ok.

    Carl SAI do local. Anna segue, observando o sol.

    ANNA - Como os dias estão ensolarados ultimamente. Praticamente sem nuvens.
    CARL (O.S.) - Pois é.
    ANNA - Ah, amor. Lembrei de uma coisa.

    Carl VOLTA para a varanda com um prato em suas mãos, no qual continha TORRADAS cobridas por uma geleia vermelha.

    CARL - O quê, amor?
    ANNA - Fomos convidados para passar 3 meses em um cruzeiro de luxo. Ganharemos a entrada totalmente grátis. Não que precisemos entrar de graça em algum lugar, não é mesmo?

    Anna solta uma gargalhada e bebe um pouco de seu suco. Carl mastigando, segurando em uma das mãos um pedaço de torrada.

    CARL - E quando é esse cruzeiro?
    ANNA - Começa em agosto.
    CARL - Você sabe a minha resposta. Sabe que em setembro temos compromisso.
    ANNA - Mas, Carl, por qual motivo nós temos que ir para a casa daquela velha chata?
    CARL - Anna... Camilla é minha mãe adotiva. Ela e o senhor Oliver me adotaram quando eu era pequeno. Devo muito à ela. Vou seguir indo lá, mesmo após a morte de Oliver.
    ANNA - Mas precisa seguir sendo em setembro?
    CARL - Sim, Anna. É a época que sempre visito ela e sempre visitarei.

    Anna bufa e toma mais do seu suco, que acaba. 

    ANNA - Tudo bem. Afinal, quando a velha morrer a grana toda será nossa. O problema é que a velha não me aceita e você sabe disso! Ainda não superou sua separação com a tal de Katy. Inclusive, essa mulher é totalmente dramática. A velha acha que você a tratou mal.

    Carl dá mais uma mordida em sua torrada e olha para o sol radiante no céu, fechando os olhos e virando o rosto rapidamente, pela dor nas vistas.

    CARL - E tratei mesmo.
    ANNA - Ah, me poupe. Vocês se separaram porque ela ficou depressiva e maluca! No meu ponto de vista, se uma mulher não consegue prender o marido, deve abrir mão dele sem criar problemas! Vocês não tinham nada em comum. Ela era apagada. Que bom que você me encontrou.

    Anna dá um sorriso malicioso.

    CARL - Aliás, tenho algo para lhe dizer.

    Anna olha para Carl, esperando-o falar.

    CARL - Katy vai ir em setembro também.

    Anna muda a expressão facial, enrugando a testa e ficando boquiaberta.

    ANNA - Eu não acredito! Vou ter realmente que conviver com essa maluca?! Por que ela vai na mesma época que a gente?!
    CARL - Anna, vai ser bom. Que tal vocês virarem amigas? Facilitaria tanto.
    ANNA - Você tá maluco?! Essa mulher me odeia!
    CARL - Acho que não. Seria bom vocês duas juntas.
    ANNA - Bom?! Quem foi que teve a incrível ideia de ficarmos juntos?!
    CARL - Eu tive a ideia. Falei com a Katy esses dias.
    ANNA - Eu não estou crendo!

    Anna respira fundo.

    ANNA - Mas, bem... prossiga.
    CARL - Ela até perguntou por você e tudo o mais. Foi muito gentil. Aí me ocorreu a ideia, já que de um modo ou outro ela iria visitar Camilla.
    ANNA - Essa ideia foi sua mesmo?
    CARL - Eu... Bem... Sim, claro que foi!
    ANNA - Estranho... porque você nunca tocou nesse assunto comigo.
    CARL - Bom... foi uma ideia que tive na hora.
    ANNA - E não se importou com o que eu pensaria?
    CARL - Achei que não teria problema. E, outra... me sentirei melhor em ver vocês duas amigas.
    ANNA - Uhum... Não se sente feliz assim, né?

    Anna se levanta agressivamente e larga o copo em uma MESINHA DE VIDRO.

    CARL - Amor, sou mega feliz. Mas é que...
    ANNA - "Mas"... Sempre esse maldito "mas"! Essa maldição se chama Katy!
    CARL - Pare de drama, Anna.
    ANNA - Drama?! Eu?! Fazendo drama?! Você só pode estar me confundindo com sua ex-mulher!

    Anna segue até Carl e segura seu rosto.

    ANNA - Escuta aqui. 

    Carl a olha, surpreso.

    ANNA - Você não conhece a Katy.

    Anna o solta.

    CARL - Como não conheço? Vivi anos com ela.

    Anna vira-se e SAI da varanda.

    ANNA (O.S.) - Você não a conhece!

    Carl balança a cabeça negativamente e ri.

    CENA 03. MANSÃO DE CAMILLA TESS. QUARTO PRINCIPAL. INT./NOITE

    CAMILLA deitada em sua cama. SUSAN adentra o quarto, após bater na porta e receber permissão da senhorita.

    SUSAN - Boa noite, Camilla.
    CAMILLA - Boa noite, Susan. Já recebeu notícias do Carl?

    Susan larga uma BANDEJA com uma XÍCARA de chá e alguns BISCOITOS em um prato.

    SUSAN - Sim, prima. Carl virá com Anna em setembro.
    CAMILLA - Que bom! Estou ansiosa para vê-lo novamente. Pena que vem aquela oportunista junto.
    SUSAN - Katy ligou para cá hoje e disse que virá em setembro também.

    Camilla come um biscoito e, em seguida, toma um pouco do chá.

    CAMILLA - Meu Deus! Que estranho... Achei que ela não quisesse conviver com a tal de Anna.
    SUSAN - Parece que a ideia partiu do próprio Carl.
    CAMILLA - Estranho novamente... Acho que foi ideia da oportunista. Carl nunca pensaria isso. Sabe como ele é, certo? Sempre se deixando levar pela influência dos que estão à sua volta.
    SUSAN - Pelo que parece, Theo e Daniel virão também.
    CAMILLA - Daniel é aquele amigo de Anna, certo? Aquele menino teatral, que eu não gosto muito?
    SUSAN - Este mesmo!
    CAMILLA - Sente-se, Susan. Não fique de pé.
    SUSAN - Não estou incomodada, obrigado.
    CAMILLA - Mas eu estou. Sente-se.
    SUSAN - Se a senhorita pediu...

    Susan senta-se na beira da cama.

    CAMILLA - E Theo... 

    Camilla suspira, com um sorriso no rosto.

    CAMILLA - Esse menino é encantador. Uma pena que Carl não goste dele. Seriam ótimos amigos.
    SUSAN - Theo sempre foi apaixonado pela Katy, prima.
    CAMILLA - É... eu sei. Também não tiro a razão de Carl não gostar dele.

    Camilla toma mais um pouco do chá.

    CAMILLA - Tive uma ideia. Convide o Sr. Charles. Ele e Oliver eram muito amigos. Seria legal trazer ele para cá. Pelo menos terei mais alguém com quem conversar, já que esta casa estará um caos.
    SUSAN - Ok, Camilla. O convidarei amanhã pela manhã.
    CAMILLA - Ótimo.

    CENA 04. CAMPO DE FUTEBOL. ARQUIBANCADAS. INT./TARDE

    Legenda: AGOSTO DE 2016

    ANNA sentada na arquibancada assistindo à final da disputa e torcendo por CARL. DANIEL chega e senta-se ao seu lado.

    DANIEL - A esposa devota acompanhando o marido.

    Anna ri.

    ANNA - Fazer o quê? Estou aqui é pra isso mesmo.
    DANIEL - Não. Está aqui pelo dinheiro.

    Anna ignora.

    ANNA - Quando chegou, me assustou, sabia? Nem sabia que você estaria aqui.
    DANIEL - Eu sempre estou. À esta altura já deveria saber.

    Os dois voltam a observar o jogo. Segundos de silêncio.

    DANIEL - Carl joga muito mal. Credo.
    ANNA - Daniel... ele é o melhor do time.
    DANIEL - Não é o que vejo.

    Anna olha para Daniel.

    ANNA - E desde quando entende de futebol?
    DANIEL - Desde sempre.

    Anna ri.

    ANNA - Você não gosta do Carl, né?
    DANIEL - Como eu iria gostar? Ele roubou a minha garota!
    ANNA- Eu não era sua garota. As circunstâncias impediam.
    DANIEL - Certamente. Não se pode esquecer o fato dele ter mais dinheiro.
    ANNA - Cala a boca. Apaixonei-me por Nevile. E me casei.
    DANIEL - E ele é perfeito. É o que está na mídia.
    ANNA - Enfim... voê vai pra casa da velha?
    DANIEL - Claro que não. Aluguei um quarto num hotel espelunca que tem lá perto. Até mesmo porque a mansão é grande mas não tem tantos quartos. E conviver com aquela gentinha... me recuso.

    Anna ri.

    DANIEL - Além da tal de Katy vai tá lá o amiguinho dela. Sem contar a velha e aquela prima esquisita dela.
    ANNA - Coitada... Cuida da velha e mal sabe que aquela fortuna será minha e do Carl.

    CENA 05. MANSÃO DE CARL TESS. INT./NOITE

    ANNA e CARL chegam em casa e sentam-se no SOFÁ da sala.

    CARL - O seu cãozinho estava lá, né?
    ANNA - Daniel?

    Carl balança a cabeça positivamente.

    ANNA - Você tem ciúmes dele.
    CARL - Não. Claro que não. Quem iria querer ele?
    ANNA - Ele é atraente...

    Carl ri e balança a cabeça negativamente.

    CARL - Tá bom. Mas eu não me incomodo. Afinal, o destino nos uniu. Lembra-se do nosso encontro? Estava indo para o aeroporto e encontro, de repente, a linda Anna. Soube então que era o destino.
    Anna solta uma gargalhada e põe as mãos na boca, quando percebe que soou mais alto que ela esperava.

    ANNA - Não foi exatamente o destino, querido. Fui eu.

    Anna volta a rir.

    CARL - Como assim?
    ANNA - Bom... ouvi você dizer no hotel que ia para o aeroporto, então insisti e convenci minha mãe. Por essa razão, a primeira pessoa que você encontrou lá foi a Anna.
    CARL - Você nunca me contou isso.
    ANNA - Não queria que você se tornasse convencido. Sempre fui boa em planejar coisas. Nada acontece sem que preparemos o acontecimento. Não sou trouxa. Faço com que as coisas aconteçam. Algumas vezes planejo com bastante antecedência.

    Carl ri.

    CARL - Deve estourar seus poucos neurônios, minha gatinha linda.

    Anna faz cara de triste, brincando.

    ANNA - Idiota.

    Anna dá um leve soco no ombro de Carl.

    CENA 06. MANSÃO DE CAMILLA TESS. QUARTO PRINCIPAL. INT./DIA

    Legenda: 11 DE SETEMBRO DE 2016

    SUSAN adentra o quarto de CAMILLA. Esta, deitada em sua cama, assistindo na TELEVISÃO seu programa vespertino favorito.

    SUSAN - Camilla...

    Camilla desvia a atenção da TV para Susan.

    CAMILLA - Sim...?
    SUSAN - A Katy já chegou.

    Camilla abre um largo sorriso no rosto.

    CAMILLA - Já? Mande-a entrar!
    SUSAN - Ok.

    Susan DEIXA o cômodo.

    Dentro de alguns minutos, ENTRA KATY, vestida elegantemente, mas com aparência pálida, como de prache. Camilla surprende-se.

    CAMILLA - Uau! Que linda!

    Katy segue até Camilla, cumprimentando-a e sentando-se em uma CADEIRA, situada ao lado da cama.

    CAMILLA - Como vai?
    KATY - Tudo bem, e a senhora?
    CAMILLA - Estou indo. Ainda lidando com os problemas. Ficar debilitada não é fácil de aceitar. Mas pelo menos tem seus paparicos.

    Camilla ri. Katy a acompanha.

    CAMILLA - Bem... Não vou mentir. Estou curiosa. Você está mesmo de acordo com tal situação?
    KATY - De passar esse tempo aqui com a Anna no mesmo ambiente?
    CAMILLA - Sim.
    KATY - Acho bom tornarmos-nos amigas. Ou pelo menos mais amigáveis. Não acho saudável sermos tão distantes.
    CAMILLA - E eu não acho saudável vocês duas juntas. Mas já que está de acordo com a situação, não tenho nada a declarar.
    Elas seguem conversando.

    CENA 07. MANSÃO DE CAMILLA TESS. SALA DE ESTAR. INT./TARDE

    Legenda: 14 DE SETEMBRO DE 2016

    A campainha toca e SUSAN corre até a porta para abrí-la. Quando o faz, depara-se com CARL e ANNA.

    SUSAN - Olá. Sejam bem vindos!
    CARL - Muito obrigado, Susan.

    Carl a abraça. Anna passa reto, sem olhá-la.

    Katy aparece no centro da ampla sala de estar. Carl vai em sua direção.

    CARL - Olá, Katy!
    KATY - Oi, Carl.

    Carl dá um abraço de longa duração em Katy, que fica constrangida. Anna observa-os.

    CARL - Tudo bem?
    KATY - Sim. E você?
    CARL - Ótimo.

    Anna apenas olha para Katy.

    ANNA - Oi.
    KATY - Oi.

    O silêncio se instala no ambiente até que a campainha toca novamente.

    KATY - Deixa que eu atendo, Susan.

    Susan assente e sai da sala de estar. Katy vai em direção à porta e abre-a. É THEO.

    KATY - Theo!
    THEO - Katy!
    Os dois se abraçam alegremente.
    THEO - Tá bem?
    KATY - Ótima! Quanto tempo!
    THEO - Pois é.

    Os dois adentram a casa. Theo observa o cômodo e tudo e todos que estão nele.

    THEO - Parece que nada mudou.
    Theo para o olhar sobre Anna.

    THEO - Exceto... Isso.

    Carl vai em direção à Theo.

    CARL - E aí.

    Eles cumprimentam-se friamente.

    CARL (para Katy) - Tenho algo para você. Já volto.

    Carl SAI da casa. Katy fica calada e senta-se no SOFÁ, junto a Theo. Anna senta no sofá do lado oposto, em frente aos dois. Susan ADENTRA a sala e liga a TELEVISÃO.

    SUSAN - Gente, a Camilla está descansando, mas assim que acordar eu já aviso que vocês estão aqui.
    THEO - Olá, Susan.
    SUSAN- Oi, Theo.

    Susan vai em direção à ele e o abraça. Carl VOLTA e entrega à Katy um BUQUÊ de flores.

    CARL - Isso é para você.

    Katy sorri, desconsertada e agradece, o abraçando brevemente.

    KATY - Não precisava.
    CARL - Claro que precisava, afinal estamos todos reunidos pela amizade, não é mesmo?
    Theo olha para ele, com olhar desafiador. Anna observa a cena, brava.
    ANNA - Amor, estou cansada da viagem. Vamos pro quarto?
    CARL - Claro.
    Carl vai em direção a Anna e, em seguida, vira-se para Katy e Theo.
    CARL - E que tenhamos um ótimo mês.
    Katy e Theo se olham. Carl e Anna saem do cômodo.
    THEO - O que foi isso?
    KATY - Não sei, mas não estou gostando do que vem pela frente. Tô pressentindo que algo vai dar errado.
    THEO - E que tenhamos boa sorte.

    CENA 08. MANSÃO DE CAMILLA TESS. QUARTO DE CARL E ANNA. INT./TARDE

    ANNA adentra o quarto, abrindo a porta bruscamnte. CARL vem logo atrás e a fecha, calmamente.

    CARL - Calma, amor.
    ANNA - Eu não admito!

    Anna pega uma ALMOFADA de cima da cama e arremessa contra a parede.

    ANNA - Não admito que você dê flores pra essazinha e eu aqui sem receber nenhum beijo ou um elogio! Me maquiei toda, tô toda arrumadinha e você dá um presente pra essa maluca?! Simplesmente não admito!
    CARL - Amor, calma. Você sabe que é só você que tem importância aqui.

    Carl vai em direção à Anna e abraça-a. Ela tenta afastá-lo, mas cede rapidamente.

    CARL - Me desculpa.
    ANNA - Desde que ela não atrapalhe mais minha vida, tudo bem. E, mais uma coisa: quero flores.
    CARL - Ok. Vou te dar flores bem bonitas.
    ANNA - Bonitas, não. Lindas. Mais que as dela.

    Carl ri e joga Anna na cama, subindo por cima dela, beijando-a.

    CENA 09. MANSÃO DE CAMILLA TESS. QUARTO PRINCIPAL. INT./NOITE

    O quarto está todo escuro. CAMILLA deitada. De repente, ela pula na cama, gritando, assustada. SUSAN adentra o quarto rapidamente, correndo.

    SUSAN - O que houve?!
    CAMILLA- Tive um pesadelo.
    SUSAN - Calma, já passou.

    Susan senta-se na beira da cama.

    CAMILLA - Susan... Eu tô sentindo que algo de muito grave está pra acontecer. Estou com medo.

    Camilla abraça Susan, deitando a cabeça no colo da jovem. Susan acaricia seu rosto. CAM foca no rosto de Camilla, que está assustada.

    CAMILLA - Estou com medo.

    FADE OUT

CONTINUA...

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